terça-feira, 19 de maio de 2009

Lições de um bar

Cansado do caótico trânsito de São Paulo, resolvi parar por uns minutos para tomar uma água. Entrei no primeiro bar que achei e para minha surpresa ele era muito agradável. Bar típico de bairro italiano (Mooca, orra meu), cadeiras escuras, decoração com muitas flores e queijos pendurados e nas mesas as tradicionais toalhas xadrez.
Até aí nada de tão especial. O que me chamou a atenção foram alguns cartazes antigos, todos muito engraçados. Mas um tinha uma chamada que atraiu a minha atenção, talvez pelo meu lado machista, que achei que estava aniquilado, ou pelo meu lado do humor - perco o amigo, mas não a piada.
O cartaz dizia: “Ajudando as feias a fazer sexo desde 1838. Quase 200 anos de bons serviços”. Essa frase ficou martelando na minha cabeça a tarde toda e me fez chegar à seguinte conclusão: não existe mulher chata e não existe mulher sem graça. E agora não posso deixar de acrescentar aquela máxima: “Não existe mulher feia, nós é que bebemos pouco”. Que maldade.
O que realmente tem é mulher que não se sente amada, reconhecida ou valorizada. E como fazer para mudar esse quadro? Muito disso se deve ao nosso despreparo como homens.
Amigos, se ficarmos um pouco mais atentos, teremos as mulheres nas mãos, e não pela força, mas usando a técnica feminina, o JEITO!
Temos alternativas: ou vamos encher mais a cara ou nos tornarmos mais atentos aos apelos do sexo feminino!
Um desses dias, para relaxar de um trânsito caótico, aprendi algo fundamental – mais que a beleza: as paredes dos bares têm muito a dizer.